No dia 12 de julho do ano passado, a tenente-coronel matou o marido com dois tiros, depois de uma discussão na casa onde moravam. Valdeni chegou a ser socorrido, mas morreu na Santa Casa. A policial afirmou à polícia que foi vítima de violência doméstica. Em depoimento, Itamara relatou que foi agredida com socos e tapas, ameaçada de morte pelo marido e agiu em legítima defesa.
Quase 1 ano depois, o assassinato do major Valdeni Lopes Nogueira, 40 anos, pela mulher, a tenente-coronel Itamara Nogueira Vieira, 45 anos, ocorrido em Campo Grande, tem um novo capítulo. Há 4 meses, a Polícia Militar descobriu que o pistoleiro Robson William da Silva Medina, 26 anos, havia sido contratado para executá-la.
A mãe e a filha dela também seriam mortas, de acordo com relatos do rapaz na época. Ele foi preso em flagrante no mesmo dia pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), ficou quatro meses detido no Presídio de Trânsito e foi solto no dia 3 de junho, após ter sido julgado e inocentado pela Justiça. As mandantes seriam Glória Lúcia Lopes Nogueira e Ângela Lucimar. As duas são ex-cunhadas de Itamara, que moram na cidade de Amambai.
O rapaz afirmou que as execuções haviam sido encomendadas pelas ex-cunhadas da PM . O motivo seria para vingar a morte de Valdeni, irmão das mandantes. Como prova de que havia sido contratado, o rapaz mostrou fotos das três vítimas.
No relatório do inquérito que consta do processo contra o pistoleiro, a delegada Elaine Benicasa informa que o cópias da investigação seriam repassadas à delegacia de Amambai para providências cabíveis.
Segundo o campograndenews, perguntado se o caso está sob investigação, o delegado da cidade, Mikaill Alessandro Gouvea Faria, informou que não recebeu pedido de apuração do caso e que, pelas informações que circulam na cidade, não há prova concreta que incrimine as duas irmãs. “Elas são conhecidas na cidade. São pessoas do bem”.
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Campo Grande News tentou falar, por meio de mensagem no Facebook, com Glória e Ângela, mas até o fechamento deste texto não obtido retorno. A reportagem também ligou para o celular de Valdeci Alves Nogueira, 49 anos, irmão das duas mulheres citadas. Porém as ligações não foram atendidas.